Alberto Gonçalves, no DN de Domingo, comentando o conteúdo do Museu Colecção Berardo:
A arte moderna é, portanto, "tonta e superificial", produzida por quem tem "poucas letras" e não sabe ouvir "música a sério". Para além das afirmações transcritas assentarem numa visão preconceituosa e limitada da realidade cultural, revelam uma arrogância e sobranceria intelectuais incompatíveis com a ideia de cultura das sociedades abertas e plurais e um desprezo pela criação artística que não se conforma com o gosto pessoal do autor e aquilo que ele entende ser "sério". À sua maneira, companhia para João César das Neves e João Miranda nas páginas de opinião do DN, a criar cada vez mais saudades de Medeiros Ferreira, Sarsfield Cabral, Joana Amaral Dias ou Rúben de Carvalho.
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