Apesar do apelo de muitos ao voto em branco como arma contra o mal-estar instalado na vida pública, não observámos uma explosão dos seus números. Ainda assim, passámos de cerca de 55 mil votos em 2002 para pouco mais de 100 mil em 2005. São números que ficam acima da soma dos dois maiores dos pequenos partidos (cerca de 47 mil do MRPP e 40 mil do PND) e que provavelmente reflectem um dilema de algum eleitorado do PSD, encurralados entre não querer contribuir para a maioria absoluta e rejeitar votar no "menino guerreiro".
Contudo, é cedo demais para analisar este duplicar dos boletins em branco. Em 2009 poderemos constatar se se tratou de um mero episódio do fim nas urnas de Santana Lopes ou se estamos perante uma nova tendência eleitoral.
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