O problema é que parece que Manuela Ferreira Leite disse mais qualquer coisinha, um pouco mais do que apenas concordar com a actual lei. Até parece que foi o seguinte:
1 - Em primeiro lugar, admitiu expressamente que a orientação sexual é um factor de discriminação.
2 - Em segundo lugar, reduziu a família a uma instituição construída em torno da procriação, discriminando não só as famílias sem prole, como as famílias formadas na sequência da adopção, deixando de lado as múltiplas normas que protegem a família nas suas cada vez mais ricas e plurais manifestações.
3 - Ainda que se tivesse limitado a concordar com a manutenção em vigor da actual lei, a defesa de um regime jurídico discriminatório em relação a determinada categoria de cidadãos e cidadãs não pode ser visto como um potencial factor de identificação de um preconceito?
Mais bem dito do que estas linhas que aqui deixo, é este comunicado da ILGA, pelo que para aí remeto o que mais há a dizer.
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