A página três do caderno principal do Público de hoje fala sobre o preço do petróleo. Tem um gráfico bonito. E tem um texto menos bonito que diz esta coisa fantástica.
"Tudo se tornou mais provável durante as duas últimas semanas, depois de o preço do barril de petróleo ter caído para um valor próximo de 20 dólares..."
O gráfico imediatamente por cima deste texto jocoso descreve correctamente a curva do valor do brent em dólares, que atingiu ontem os $123. Bem longe dos $20. Bem sei o que é que estão a pensar: é uma gralha, ele queria dizer "um valor próximo de 120 dólares." O problema é que se eu estivesse a ler um International Herald Tribune, um Financial Times, um Le Monde, ou mesmo um El País, isto seria claramente uma gralha. Neste caso não sei. Para mim, o Público não merece o benefício da dúvida. A frequência, diversidade e gravidade dos erros neste jornal é tal, que nada é inconcebível.
quinta-feira, julho 31, 2008
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1 comentário:
Não leio o Público. Hábitos antigos custam a mudar, e continuo a ler o DN, mas o panorama é o mesmo. Notícia que inclua números grandes (da ordem dos milhões) é certo e sabido que tem erro.
A falta de rigor é de facto assustadora, mas misturada com supostas notícias que mais não são que artigos de opinião, torna-se arrepiante.
Coincidência das coincidências, sobre o pedido de perdão em assunto, o título de 6ª-feira era "EUA PERDEM perdão(..)".
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