Lá chegaremos... Espero que a JS volte a acordar para as suas responsabilidades depois das eleições de '09. Senão ainda vai ser o BE a liderar esta campanha em 2010, talvez aproveitando um PS com maioria relativa na AR...
Não conheço as suas simpatias politicas mas assumo que seja do PS... pelo que vejo da JS ela faz uma papel estratégico dentro do partido que é completamente linear e pouco "republicano"... no fundo joga com as reformas necessárias mas potencialmente impopulares ao ser a cara do PS aos sectores progressistas enquanto o grosso do partido se fica pela "ética" do centrão, vulgo eleitoralismo.
Confesso que me é relativamente indiferente a estratégia a adoptar, desde que ela culmine na legislação certa. Mas confesso que preferia ver o PS a ficar com os louros desta causa do que o BE. Ainda acredito na capacidade do PS em conciliar uma abordagem distintamente de esquerda com os imperativos de pragmatismo impostos pelo poder. Para além disso, temo que na hora H as causas legítimas defendidas pelo BE - se deixadas nas mãos do BE - tenham dificuldades em sacudir o rótulo de "causas utópicas". O direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo não pode pode ser mais uma exigência numa lista onde também constam o NÃO ao Tratado de Lisboa, o anti-capitalismo e o anti-americanismo por vezes primários, ou a total rejeição das principais reformas modernizadoras dos serviços públicos.
3 comentários:
Oppenheimer,
Não conheço as suas simpatias politicas mas assumo que seja do PS... pelo que vejo da JS ela faz uma papel estratégico dentro do partido que é completamente linear e pouco "republicano"... no fundo joga com as reformas necessárias mas potencialmente impopulares ao ser a cara do PS aos sectores progressistas enquanto o grosso do partido se fica pela "ética" do centrão, vulgo eleitoralismo.
1. Concordo com o post.
2. o BE já foi buscar muitas bandeiras à JS.
3. Existem republicanos na JS.
Confesso que me é relativamente indiferente a estratégia a adoptar, desde que ela culmine na legislação certa. Mas confesso que preferia ver o PS a ficar com os louros desta causa do que o BE. Ainda acredito na capacidade do PS em conciliar uma abordagem distintamente de esquerda com os imperativos de pragmatismo impostos pelo poder. Para além disso, temo que na hora H as causas legítimas defendidas pelo BE - se deixadas nas mãos do BE - tenham dificuldades em sacudir o rótulo de "causas utópicas". O direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo não pode pode ser mais uma exigência numa lista onde também constam o NÃO ao Tratado de Lisboa, o anti-capitalismo e o anti-americanismo por vezes primários, ou a total rejeição das principais reformas modernizadoras dos serviços públicos.
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