segunda-feira, novembro 12, 2007

Talvez estejamos a exagerar...

Depois da confraria do vinho do Porto, da confraria das tripas, da confraria da chanfana, da confraria da francesinha, da confraria do leitão da Bairrada, da confraria do anho assado, entre muitas outras, a agência Lusa noticia a criação da confraria do bolo-rei escangalhado. Lá virão os nossos detractores dizer que é propaganda republicana, que se o bolo fosse presidente nós não diziamos nada.
Mas o melhor da história passa pela existência do inevitável imbróglio jurídico. Reza a notícia que "o empresário José Manuel Faia, da pastelaria Nobreza de Braga, adiantou que a confraria ainda não foi criada por estar a decorrer, no Tribunal de Braga, um julgamento que envolve a propriedade do "escangalhado", reclamado por outra pastelaria de Braga. "Queremos que o tribunal decida e, depois, avançamos", sublinhou". Um intrigante caso de propriedade industrial, portanto, com inimagináveis ramificações na quadra que se aproxima...

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