Pedro Arroja, no Portugal Contemporâneo:
"
Provavelmente, um dos aspectos que mais me chocou na minha experiência de vida num país protestante, foi a falta de cavalheirismo dos homens. Se um polícia bater à porta de casa, e fôr atendido pelo marido, a dizer que o carro está mal estacionado e vai ser multado, ele responde que o carro é da mulher, chama-a para lidar com o polícia, e retira-se como se não fosse nada com ele. Num país católico como Portugal, pelo contrário, mesmo que o carro seja da mulher, o homem assume que o carro é seu e lida ele com o polícia.
Em todas as culturas que properaram, os homens protegem as mulheres. Sabendo que as mulheres são muito mais importantes para cuidar dos filhos do que os homens, esta é uma atitude perfeitamente racional."
e ainda...
Parabéns pela menorização simultânea de homens e mulheres: elas, coitadas, são frágeis e precisam de protecção do homem; eles, inúteis, não servem para cuidar dos filhos. Com o devido respeito, mas se alguém, mulher ou homem, me disser que não sirvo para cuidar de filhos apenas com base nos meus cromossomas, podem ter a certeza que não me vou inibir de oferecer uma provocaçãozita qualquer em troca... Mas como não sou católico, não sei seguramente o que é isso de cavalheirismo.
2 comentários:
O que Pedro Arroja se esquece de mencionar no seu textinho é que o único motivo pelo qual o homem português avança (para a porta, para o polícia) é a vergonha, a vergonha de ter uma mulher que tem um carro dela, e o terror de imaginar tudo o que o polícia (outro homem português) poderá ficar a pensar (se tem um carro, o que não terá ela mais...). Brrrr....
[e a foto que ilustra o artigo? essa, sim, hilariante... diz tudo de um cavalheiro e do como ele vê as mulheres... portuguesas]
Surreal.
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