terça-feira, outubro 23, 2007

Amen to that

Ao fim de alguns meses de ausência pensei que ainda demoraria a ganhar ritmo e energia para voltar à Boina. Mas depois do quinto milagre de Fátima no Domingo no Restelo, sentia-se a anunciação de mais uma Epístola de São João César das Neves aos Lusitanos e a minha esperança aumentou. Ao abrir o DN de ontem a minha motivação como que miraculosamente surgiu...

Começando pela ideia de que o rastreio pré-natal quase só serve para "suscitar a morte de crianças saudáveis" devido à existência de muitos falsos positivos e que no fundo não passa de um incentivo ao aborto, passando à (previsível) crítica aos malvados procurador e Ministro da Saúde que querem (pasme-se) que a Ordem dos Médicos não puna disciplinarmente a prática de um acto lícito, JCN está em grande forma (muito ginásio, muita corrida à volta da Igreja da Santíssima Trindade e muito lançamento de cilício, está-se a ver). A coroa de glória é a comparação da situação actual do aborto aos horrores do nazismo. Reparem:


Para finalizar, fica a crítica literária: não perca o volume "Ao Gólgota! - A Liberalização do Aborto e o Nazismo" da Editora Crucifixus, do Padre Serras Pereira. Sim, esse mesmo, o que acusou a APF de assassínio em série, que afirmou que o aborto é um crime pior que a pedofilia, que publicou um anúncio em que afirmava ir recusar a comunhão a quem recorresse à contracepção e que afirmou repetidas vezes que a homossexualidade é uma doença. Um moderado, portanto. Uma obra a não perder.

PS: Já agora senhor Professor, o parecer é do Conselho Consultivo da PGR, não do Procurador. Trata-se portanto de todo um círculo satânico e não de um mero agente solitário do mafarrico.

1 comentário:

Filipe Brás Almeida disse...

Enfim. 1º o post do Arrota [SIC], e agora esta do abominável homem das neves.

Surreal vezes 2.

O César das Neves tirou uma cartada a la Dinesh D'Souza, que viria com bons olhos uma aliança com a islamocracia para marginalizar os progressistas seculares - sim esses autênticos serviçais satânicos.

Esta gente não só convive mal com a liberdade como não merecem sequer serem levados a sério.