Este senhor de branco, quem será? E o PM, estará a benzer-se, ou estará a levar a mão à cabeça e a pensar "
iiiih, esqueci-me de mandar uma sms ao rabino e ao imã com a morada desta terreola; os gajos vão ficar lixados; e o Oppenheimer do Bóina Frígia também."
Pois fico, senhor PM, pois fico.
5 comentários:
O tipo de branco é um qualquer pateta boçal como o abade dos bonecos do Bordalo Pinheiro; o de fato escuro modelo rua dos Fanqueiros ao lado da minstra, um pateta a fazer de chico esperto. Quantos votos é que o chico esperto espera ganhar?
Sinceramente, acho ridículo estes laivos de indignação que de vez em quando surgem na blogoesfera só porque o PM ou o PR foram apanhados a benzerem-se numa cerimónia qualquer. É discutivel da genuinidade da mesma, se pensarmos que a pessoa em causa não é conhecida pela sua militância religiosa ou se calhar por não ter mesmo nenhuma. Mas a verdade, é que pelo facto de se ter benzido não ofende, rigorosamente, ninguém. O PM não vai tratar de modo diferente as pessoas depois disso, não lhes vai falar diferente, tudo vai continuar, rigorosamente, na mesma. Por isso acho patético virem com cenas de que fica em causa o Estado laico. O Estado é e continuará a ser laico. Nada muda. O Papa JP II quando entrou numa mesquita tirou os sapatos. Será que ele mudou? Obviamente que...não. Por isso não percebo o teu drama Oppenheimer. Tenta ser mais...Oppenmind
Por mim, o PM pode-se benzer as vezes que quiser. Também acho que ele não ofende ninguém. Também duvido que ele nos passe a "falar diferente" de ora em diante, como você diz. Ainda bem, porque isso poderia afectar seriamente as nossas esporádicas conversas telefónicas. Mas como poderá depreender de uma leitura mais atenta do meu post, o que me preocupa é a participação activa de um representante de uma comunidade religiosa em particular numa cerimónia do Estado. Bem sei que é muito comum. Mas não gosto, pronto. Chame-lhe um apego particular à Constituição da República Portuguesa, se quiser.
Na linha do que comentei anteriormente, também não vejo mal nenhum por um membro de uma confissão religiosa participar numa cerimónia do Estado. Contamos que esta iniciativa corra pelo melhor e seja bem sucedida. Não custa nada apelar aos Deuses para que tenham isso em conta. Daí o fim da benção. E se em determinado local há uma comunidade religiosa prevalecente (por reunir maior número de crentes) faz sentido que seja essa, primariamente, a convidada. Mas se for como aquando da inauguração do Alvalade XXI, em que foram os credos todos, também não acho mal. Pelo contrário.
O Estado não fica enfranquecido por essa situação.
Enviar um comentário