Estive em Belmonte no fim-de-semana passado e consegui finalmente visitar o Museu Judaico e a Sinagoga local. Num recanto da Beira Interior mais abrigado do furor da Inquisição, sobreviveu no segredo por mais de quatrocentos anos uma comunidade que nos mostra o Portugal plural e mais rico que poderíamos ter sido, não fora o fanatismo que moveu a expulsão, a estratégia política matrimonial e a falta de visão histórica do chamado Venturoso em seguir a política do seu antecessor.
quarta-feira, julho 11, 2007
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1 comentário:
Bem verdade é que o cosmopolitismo, abertura e sentido de visão que caracterizou a dinastia de Avis desde Filipa de Lencastre e a Inclita geração terminou com D. Manuel I. A ele se deve a nossa primeira "fuga de cérebros" e daí p'ra cá foi o que foi.
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