O mais engraçado é aquele «ninguém diria que vivemos num país cristão.» De facto não vivemos num país cristão. Desde logo porque os países não são cristãos, nem muçulmanos, nem ateus, nem agnósticos. Os países não são pessoas. Não têm joelhos para se ajoelhar, nem testas para tocar com elas no chão, nem punhos para bater com eles no peito, nem bocas para rezar, nem cérebros para acreditar. Maioria de cristãos, também não há, nem me parece que alguma vez tenha havido. Uma maioria pagã já me parece mais plausível: basta ir a Fátima e lá está ela a manifestar-se. Numa coisa dou razão a JCN: comparado com esta amálgama de superstições que hoje constitui o consenso dominante - em que se mistura o misticismo new age, as indústrias da adivinhação, as medicinas «alternativas», as pedagogias pós-modernas, os irracionalismos identitários, as seitas pentecostais, os orientalismos, os ocultismos - o cristianismo seria de facto o mal menor.
1 comentário:
O mais engraçado é aquele «ninguém diria que vivemos num país cristão.»
De facto não vivemos num país cristão. Desde logo porque os países não são cristãos, nem muçulmanos, nem ateus, nem agnósticos.
Os países não são pessoas. Não têm joelhos para se ajoelhar, nem testas para tocar com elas no chão, nem punhos para bater com eles no peito, nem bocas para rezar, nem cérebros para acreditar.
Maioria de cristãos, também não há, nem me parece que alguma vez tenha havido. Uma maioria pagã já me parece mais plausível: basta ir a Fátima e lá está ela a manifestar-se.
Numa coisa dou razão a JCN: comparado com esta amálgama de superstições que hoje constitui o consenso dominante - em que se mistura o misticismo new age, as indústrias da adivinhação, as medicinas «alternativas», as pedagogias pós-modernas, os irracionalismos identitários, as seitas pentecostais, os orientalismos, os ocultismos - o cristianismo seria de facto o mal menor.
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