terça-feira, junho 26, 2007

Referendo: sim


Apesar de não ser uma realidade perfeita, o malogrado Tratado Constitucional (cá para mim, acho que o que deu azar foi deixar que fosse assinado por Pedro Santana Lopes), gozava de um processo de elaboração participado por deputados europeus, deputados nacionais e representantes dos Estados membros e candidatos. Apesar de desprovida de mandato directo conferido para o efeito pelos eleitores europeus, a Convenção era titular de melhores pergaminhos de representatividade que uma reunião ordinária do Conselho Europeu.
Assim sendo, num processo negocial cada vez mais palaciano e hermético, dar alguma legitimidade democrática ao futuro da integração europeia tem de passar pela consulta popular. Para além de que no caso português, será uma oportunidade para se confirmar a tese de que à terceira é que é de vez...

1 comentário:

Igor Caldeira disse...

As elites políticas e a eurocracia estão a colocar um sério problema aos cidadãos europeístas. Como podemos nós defender mais Europa se eles nos dizem que mais Europa é menos democracia?

É um combate injusto.