Seguindo uma linha de raciocínio que resulta de uma conversa que ontem tive, imaginemos o seguinte:
Imaginemos que a ETA não só dominava o Algarve, como tinha ministros no Governo português.
Imaginemos de seguida que a ETA atravessava a fronteira em Ayamonte e raptava soldados espanhóis estacionados em Huelva.
Imaginemos agora que a ETA começava a lançar diariamente misseís contra Sevilha.
Imaginemos que o governo português declara a sua impotência para actuar e que se sente pressionado por forças estrangeiras que condicionam a sua actuação no plano interno e externo.
Apesar deste exercício comparativo, mantenhamos algumas constantes retiradas da realidade:
- A ETA não advoga a aniquilação total do estado espanhol;
- A ETA não se assume como exército com mandato divino;
- A ETA não promove atentados bombistas suicidas indiscriminados contra civis;
- A ETA não é financiada por Estados estrangeiros;
O que estaria Espanha a fazer neste momento?
sábado, julho 29, 2006
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