Este artigo explica muito bem a nova proposta de lei sobre a assistência religiosa nas Forças Armadas. É um tema complicado que evoca o debate clássico sobre a laicidade do Estado. Mas ficamos a saber a seguinte boa notícia:
"A actual proposta relativamente às Forças Armadas tem em conta a possibilidade de outras confissões religiosas exercerem ali actividades pastorais."
Cá está um exemplo de como, em Portugal, se começa lentamente a perceber que "religião" e "catolicismo" não são sinónimos e que a ICAR não pode continuar a usufruir de uma posição hegemónica nas instituições da República.
O que nos leva à frase que se segue: "Neste sentido, é admitida a contratação de padres e de leigos oriundos de qualquer igreja e comunidade religiosa inscrita no registo de pessoas colectivas religiosas..."
Hmmm, cheira-me a vocabulário hegemónico...
A República já percebeu que há mais confissões religiosas para além da católica. Agora só falta os jornalistas do DN aprenderem que nem todas as religiões têm padres.
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário