Nos EUA, as forças da autoridade partilham generosamente o monopólio da violência com milhões de cidadãos armados até aos dentes.
Um dos mais misteriosos aspectos do contrato social americano é sem dúvida o grotesco 'liberalismo' no que diz respeito à posse e compra e venda de armas. Tudo por causa de uma emenda à Constituição (a Segunda) que claramente revela mais sobre o contexto político e social das colónias inglesas na América no fim do século XVIII, do que sobre as necessidades normativas dos EUA de hoje.
Estamos claramente perante um desequilíbrio entre os direitos individuais dos cidadãos e os imperativos da vida em sociedade.
Mas pronto, o "direito de um cidadão possuir armas" até inclui o modesto privilégio de, após escrupuloso preenchimento de uns papelinhos, adquirir uma(s) piquena(s) AK-47 aka Kalashnikov. Fica aqui uma passagem de um artigo do IHT sobre os danos que esta brincadeira causa aos pobres vizinhos dos EUA:
(Querem revoltar-se? Por favor digam aos vossos amigos que percebem de computadores para fazerem maldades a este site.)
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