Como em Julho de 2006, a resposta militar israelita era inevitável, legítima e urgente. Como em Julho de 2006, o mundo começou por dar a Israel o benefício da dúvida. Como em Julho de 2006, a utilidade dos meios militares descresce rapidamente e à medida que se vai esgotando a lista de alvos legítimos, Israel vê-se a braços com um inimigo invisível e, por isso, imbatível.
E como em Julho de 2006, Israel perdeu a oportunidade de parar a ofensiva a tempo. Não há vantagem militar ou política que compense as consequências negativas da invasão terrestre de Gaza: aumento exponencial das baixas civis palestinianas, aumento das baixas militares israelitas e, sobretudo, a erosão da capacidade dissuasora israelita perante a evidência da incapacidade da Tsahal de pôr fim aos disparos de mísseis para dentro de Israel (esta última consequência com implicações políticas graves).
Chega. E David Grossman explica muito melhor do que eu porquê.
terça-feira, janeiro 06, 2009
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