Primeiro foi Martins da Cruz ao DN: "A situação em Angola é bastante melhor do que nos países vizinhos. Qual é o país africano que tem 11 partidos no Parlamento e que tem quatro ou cinco partidos num governo de coligação, coisa raríssima em África?"
Há pouco, Vital Moreira na Causa Nossa, aproxima-se daquela lógica, apesar de algumas ressalvas: "Desde o fim da guerra civil tem havido notórios progressos na institucionalização democrática. Existe um parlamento pluripartidário, um estatuto de protecção da oposição, liberdade de imprensa, liberdade de religião, liberdade partidária, liberdade de deslocação e de residência, etc. Não existem presos políticos. Estão previstas para breve eleições legislativas e presidenciais, instaurando a normalidade democrática no País."
E as eleições que tornam esse pluripartidarismo legítimo, por onde andam? É certo que Vital Moreira as identifica e bem como essenciais para instaurar a normalidade democrática, mas dessa afirmação tem de se tirar a conclusão de que essa normalidade não existe.
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