terça-feira, fevereiro 26, 2008

Nem mais

Já tem mais de uma semana, mas vale a pena citar pela clareza e exactidão. Perante este post de Helena Matos em que a autora critica a "condescendência" para com a utopia marxista, equiparando-a à "utopia nazi", o Lutz do Quase em Português deixou este comentário (entre outros) na caixa de mensagens do post

É parte inerente e indissociável da utopia nazi a aniquilação ou pelo menos a escravização sistemática dos mais fracos. Isto significa que as barbaridades cometidas nos países ocupados, como Polónia URSS etc, são a realização directa da utopia nazi. Tal como o Holocausto. As barbaridades cometidos pelos marxistas Estaline e consortes, não ficam de facto, nem no que respeita a sua desumanidade, nem em quantidade, aquém das dos nazis. Mas elas são instrumentais. E isto é uma diferença importante, no plano moral. Pois significa que um adepto da utopia nazi aceita inevitavelmente, acreditando nela, na legitimidade e necessidade destas barbaridades. Um adepto da utopia marxista pode sê-lo com toda a coerência, e recusar liminarmente as barbaridades perpetradas pelos marxistas. Isto é tão claro que só não vê quem não quer ver. Também é claro que um apoiante do marxismo real, que tem conhecimento das barbaridades por este perpetrados, é moralmente responsabilizável por elas.

1 comentário:

Filipe Brás Almeida disse...

Pois, eu penso que todas as grandes religiões do mundo são todas falsas e altamente prejudiciais. Nisto inclui-se, Budismo, Hinduísmo, Cristianismo, Islão, Judaísmo, Comunismo e Nazismo.

Assim poupa-se o esforço (que cansou e esgotou movimentos intelectuais de países como a França) de fazer acrobacias intelectuais de apologismo Comunista.