segunda-feira, janeiro 28, 2008

O factor K



Só faltava mesmo Camelot entrar no conto de fadas.
O apoio de Caroline Kennedy, a filha de JFK, ao conterrâneo de Lincoln num editorial no NYT, é um gesto de enorme carga simbólica. Mas o apoio, hoje, do tio Ted Kennedy (e do filho Patrick) é mais do que isso: descansa os militantes destacados de que não há que temer apoiar Obama contra os Clinton, dá-lhe credibilidade e consistência junto dos sindicatos e do voto hispânico antes da Super Terça-Feira e põe os media a falar do assunto durante muito tempo.

A estratégia de Bill Clinton em descarregar munições em cima de Barack Obama, para além de fazer da esposa um adereço da opereta que o próprio criou, e para além de uma derrota mais estrondosa do que esperado na Carolina do Sul (menos de metade dos votos de Obama), tem desiludido muito boa gente, dentro e fora do Partido Democrático, que se tem vindo a colocar na órbita de Obama. Quem acompanha a internet das primárias (este é um bom sítio para o fazer) tem-se vindo a aperceber disso. A próxima pode muito bem ser a prémio Nobel da Literatura Toni Morrison - a tal que chamou a Bill Clinton o primeiro presidente negro da América.

2 comentários:

Héliocoptero disse...

Morrison já deu o seu apoio a Obama:

http://politicalticker.blogs.cnn.com/2008/01/28/morrison-backs-obama/

João Gato disse...

Obrigado pela correcção.
De facto, como decorreu pouco tempo entre o momento em que li notícia do possível apoio, o anúncio efectivo e a redacção do post, acabei por não o fazer com a informação mais actualizada.