O PSD deixou a Câmara de Lisboa na sua maior crise financeira das últimas décadas. A situção mais crítica de momento é a da dívida aos fornecedores do município que, se não for paga a breve prazo, significará a paralisação da autarquia. Perante a proposta de contracção de um empréstimo para saldar a dívida urgente, o PSD foi o único partido que votou contra, tendo já sido criticado por todas as demais forças políticas pela sua irresponsabilidade. Uma vez que o mesmo PSD optou por conservar a sua maioria absoluta na assembleia municipal, congelando um resultado que nada tem de representativo e que deturpa a opção dos lisboetas nas eleições intercalares, prepara-se para chumbar a medida quando aí chegar, na linha do que já fizera com a proposta de aumento do IMI. Será que a estratégia do PSD, depois de deixar uma cratera financeira, vai passar por privar a gestão municipal de toda e qualquer forma de obtenção de receitas, para depois vir atacá-la por nada ter feito? Será que o PSD pensa que os lisboetas são parvos? Será que o PSD acha que não vai ser penalizado eleitoralmente se parar a cidade durante dois anos com birras e "tácticas"?
Já agora, servindo de cereja no topo do bolo, há que notar que o novo presidente do PSD é o campeão nacional do endividamento autárquico...
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