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Depois de uns exemplos de cobertura jornalística ao caso Paris Hilton em que a comparação é favorável à imprensa nacional, a partir de um post de Nuno Lobo Antunes no geração de 60 ficam alguns exemplos em sinal contrário no que respeita à incapacidade de evitar erros grosseiros e de garantir profissionalismo na tarefa de verificação de factos:
"Na ultima edição, o Semanário o "Sol", escreve numa coluna, a propósito de Egas Moniz, o seguinte: Neurocirurgião português, Prémio Nobel da Medicina em 1949, fez há 80 anos a primeira angiografia cerebral, tratamento revolucionário para a época, mais tarde considerado desumano, e que levou grupos de pressão a exigiram a retirada do Nobel."Em 4 linhas, 4 erros factuais grosseiros. A saber:1 - Egas Moniz não era neurocirurgião.2- A angiografia não é um método terapêutico, mas sim de diagnóstico.3 - Ainda hoje é utilizado apesar das técnicas computorizadas.4 - A técnica terapêutica controversa que lhe valeu o prémio Nobel foi a leucotomia."
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