Na sequência disto e disto, agora temos isto (Quase tudo sobre o movimento gay) e isto (O nazismo nao passa de um socialismo ocultista e gay).
Filipe Brás de Almeida deixou uma sugestão avisada para reagir ao fenómeno, em comentário a este meu post: "O argumento aqui evocado e repetido em diversos blogs que usam e abusam do L-word, equivale a dizer que os activistas de direitos civis nos anos sessenta queriam domínio negro e subjugação branca, ou que as feministas pelo sufrágio universal queriam banir o voto ao portadores do cromossoma Y. [...] Na minha opinião, a qualidade objectiva dos posts dos blogs visados, têm vindo a degradar-se ao ponto de não conseguirem a distinção necessária para serem refutados. Na blogosfera a moeda em vigor que se troca pela qualidade do serviço, é a atenção que se presta aos comentários. Da minha parte tentarei agir em conformidade."
Apesar de concordar em princípio, análogo ao do cordão sanitário para lidar com o extremismo racista de direita, acho, contudo, que quando a intensidade dos barbarismos tem exposição pública e atingem proporções como as que estamos a assistir não podemos deixar de reagir em repúdio e com veemência.
2 comentários:
Tou consigo, Pedro. Por vezes já não consigo fazer aplicar a mim própria a máxima que a minha amiga Ana Carolina costuma utilizar como meio de auto-controlo "O deprezo mata as alforrecas".
Ana Matos Pires
Por esses posts mais recentes do insurgente já se pode acrescentar revisionismo demente a uma lista de adjectivos que já não eram nada abonatórios.
Seria bom que a blogosfera viesse com um «warning label» do tipo:
Warning! Online political hack groups may be smaller then they appear.
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