Segundo notícias recentes, a cadeia de viagens Thomas Cook terá exigido que os seus funcionários apenas usem a língua inglesa nas conversas que mantenham entre si sobre assuntos relacionados com a actividade da empresa, impedindo a utilização do galês nestes contextos. Apesar da empresa ter vindo afirmar que nas suas conversas particulares ou mesmo no atendimento a clientes que queiram comunicar em galês este pode ser utilizado, a questão promete gerar controvérsia nos próximos tempos e vem abrir mais uma frente na discussão em curso sobre pluralismo linguístico no quadro da União Europeia. A questão pode abrir precedentes relevantes na medida em que não está em causa a garantia do uso da língua perante entes públicos (tutelada pela Carta Europeia de Línguas Minoritárias, da qual o Reino Unido é parte) mas sim no quadro de relações jurídico-privadas.
* Fala galês?
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