Em conversa com um estimado colega arquitecto, veio à baila o aquecimento global. Afinal, e como muito sumamente explica o iminente meteorologista/climatologista autor deste blog, parece que isso é invenção de quem não tem mais que fazer, aproveitada para dar a ganhar uns milhões em conferências a celebridades desempregadas como Al Gore. Afinal é tudo mentira, o planeta aquece sozinho e as recentes mudanças climáticas que me levam a andar agasalhado em Abril depois de andar de manga curta na passagem de ano, só para andar a derreter dentro de casa em Julho, é causada por fenómenos como as tempestades solares, a actividade vulcânica, e que outros.
Não se pode dizer que tenha havido um preocupante aumento da temperatura média, pela simples razão de que não é possível estabelecer ao longo dos anos (rectius, dos séculos) uma medição com base nos mesmos critérios e na mesma calibração de instrumentos. E isso de prever que os pólos vão derreter daqui a alguns anos é conversa fiada, pois, como se sabe, as previsões meteorológicas valem o que valem, até se pode dizer hoje que vai chover amanhã, e amanhã está um lindo dia. Pronto, há os CFC e tal, mas não é bem assim. Não se preocupem que isto há-de passar.
Os cientistas têm esta mania de nos fazerem vacilar nas nossas convicções. Quando tinha por certo que mais valia adoptar um comportamento ecologicamente responsável, lá me chega uma batelada de dados a constatar o contrário. É a ciência, estúpido!
Mas depois reparo: há cientistas de ambos os lados (nem vou, para já contar espingardas, mas já se sabe como a contagem está). E se de um lado tenho um Al Gore que não é ingénuo ao ponto de não aproveitar para benefício próprio a onda de simpatia que o documentário gerou (que para o meu colega nem vale a pena ver, tal é, afinal a dose de demagogia), e que, dizem as más línguas do Tennesse, tem um comportamento doméstico tudo menos environmental friendly, do outro lado tenho militantes cientistas como o autor do supramencionado blog, empenhados em fazer vincar um ponto de vista recorrendo ao estilo de prosa abusada de sarcasmo em vez de, quandomuito, uma tranquila, desinteressada e loquaz ironia, como é o caso dos textos do blog. O estilo faz-me desconfiar, e cientifismo militante é coisa para a qual não tenho saco, especialmente quando se começa a desmontar argumentos como um advogado a esmiuçar minudicências processuais de questionável relevância, como sejam a da calibragem dos instrumentos utilizados nas medições, ou a da falibilidade das previsões climatéricas (coisa que toda a gente sabe).
O estado da discussão hoje em dia não está tanto nas causas físicas do aquecimento, mas sim em saber se o aquecimento global não passa de um mero ajustamento à escala geológica, ou se tem uma causa humana. E enquanto isso, as calotas polares desagregam-se e andam ursos a descobrir novos mundos em blocos de gelo, até que derretam (sim a imagem do documentário é impressiva). Enquanto isso, as amendoeiras vão continuar a flrorir antes do tempo em Vila Nova de Foz Côa, os pardais chegam mais cedo, e eu não sei que roupa levo à rua amanhã.
Não se pode dizer que tenha havido um preocupante aumento da temperatura média, pela simples razão de que não é possível estabelecer ao longo dos anos (rectius, dos séculos) uma medição com base nos mesmos critérios e na mesma calibração de instrumentos. E isso de prever que os pólos vão derreter daqui a alguns anos é conversa fiada, pois, como se sabe, as previsões meteorológicas valem o que valem, até se pode dizer hoje que vai chover amanhã, e amanhã está um lindo dia. Pronto, há os CFC e tal, mas não é bem assim. Não se preocupem que isto há-de passar.
Os cientistas têm esta mania de nos fazerem vacilar nas nossas convicções. Quando tinha por certo que mais valia adoptar um comportamento ecologicamente responsável, lá me chega uma batelada de dados a constatar o contrário. É a ciência, estúpido!
Mas depois reparo: há cientistas de ambos os lados (nem vou, para já contar espingardas, mas já se sabe como a contagem está). E se de um lado tenho um Al Gore que não é ingénuo ao ponto de não aproveitar para benefício próprio a onda de simpatia que o documentário gerou (que para o meu colega nem vale a pena ver, tal é, afinal a dose de demagogia), e que, dizem as más línguas do Tennesse, tem um comportamento doméstico tudo menos environmental friendly, do outro lado tenho militantes cientistas como o autor do supramencionado blog, empenhados em fazer vincar um ponto de vista recorrendo ao estilo de prosa abusada de sarcasmo em vez de, quandomuito, uma tranquila, desinteressada e loquaz ironia, como é o caso dos textos do blog. O estilo faz-me desconfiar, e cientifismo militante é coisa para a qual não tenho saco, especialmente quando se começa a desmontar argumentos como um advogado a esmiuçar minudicências processuais de questionável relevância, como sejam a da calibragem dos instrumentos utilizados nas medições, ou a da falibilidade das previsões climatéricas (coisa que toda a gente sabe).
O estado da discussão hoje em dia não está tanto nas causas físicas do aquecimento, mas sim em saber se o aquecimento global não passa de um mero ajustamento à escala geológica, ou se tem uma causa humana. E enquanto isso, as calotas polares desagregam-se e andam ursos a descobrir novos mundos em blocos de gelo, até que derretam (sim a imagem do documentário é impressiva). Enquanto isso, as amendoeiras vão continuar a flrorir antes do tempo em Vila Nova de Foz Côa, os pardais chegam mais cedo, e eu não sei que roupa levo à rua amanhã.
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