Pois é, noite de dupla goleada.
Depois do Benfica voltar às vitórias com um expressivo 0-3 no estádio dos Barreiros, Paulo Portas goleia Ribeiro e Castro por mais de 75% (é a minha primeira referência ao esférico-rei, mas hoje impunha-se pela comparação).
Tendo em conta a dimensão da vitória ainda fico com uma maior impressão que a sagacidade e o instinto de Paulo Portas o terão abandonado parcialmente. Havia necessidade da novela directas vs congresso, de deixar que os militantes da Juventude Popular e dos Trabalhadores Democratas-Cristãos votassem na eleições para o partido, de deixar criar um clima de golpe de Estado (que, apesar do resultado inequívoco de hoje, não desaparece)? Terá Portas receado perder o eventual congresso? Terá temido novo discurso galvanizador de Ribeiro e Castro? Ou só lhe faltou a paciência para esperar?
Já agora não posso deixar de repetir a pergunta do Daniel Oliveira: se votaram 7500 militantes num partido que afirma ter 44 mil filiados (menos militantes que a Juventude Socialista, já agora), como é que se considera a participação expressiva?
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