Li o meu primeiro livro de Vonnegut há quase dez anos, ainda nos tempos da Escola Alemã, uma escolha em relação à qual sempre ficarei grato à minha professora de inglês. Lembro-me até de que pude usar a cópia que a minha mãe tinha lido, no caso dela nos tempo da faculdade, quando os ares de Abril trouxeram outra literatura aos curricula. Slaughterhouse Five, provavelmente o mais marcante título de Vonnegut e aquele em que a sua vivência pessoal lhe dá um profundidade e uma capacidade superior de denunciar a irracionalidade da guerra, faz parte daquele conjunto de livros que me marcou de forma mais significativa.
Kurt Vonnegut, descobri há pouco, morreu esta última quarta-feira. Há duas, três semanas tinha tido na mão o seu último livro e reservei-o mentalmente para ler mais tarde. Agora que sei que Vonnegut morreu tenho uma estúpida sensação de que deveria ter comprado o livro e que já o devia ter lido, como que se tivesse tido uma oportunidade de conversar com ele antes de nos deixar e agora não posso.
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