Cumpriu-se hoje a vontade popular. Cerca de 70% dos deputados e deputadas à Assembleia da República aprovaram hoje a lei que vai finalmente despenalizar a interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas.
Dá-se hoje o primeiro passo numa caminhada que promete continuar exigente. A lei vai deixar de ser um instrumento de estigmatização, clandestinidade e risco para a saúde e vai passar a permitir respeitar a dignidade das mulheres e tratar integradamente toda a realidade do planeamento familiar e da saúde sexual e reprodutiva.
Temos de continuar a exigir o resto - educação sexual para todos e todas, acesso ao planeamento familiar e à contracepção para todos e todas, condições de compatibilização da vida familiar e profissional para todos e todas.
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