O Diário de Notícias de hoje dá conta que Luís Villas-Boas abandona movimento Algarve pela Vida.
Fá-lo "por 'respeito profundo às mais de 100 mulheres que lutam dia e noite no Refúgio Aboim Ascensão' e por considerar que 'quanto ao direito à vida, no ventre de cada uma delas, essa é uma matéria das suas próprias consciências'".
A notícia é suficientemente elucidativa para que seja acompanhada dos meus impertinentes comentários, por isso seguem-se apenas os excertos, que o caro leitor fará o favor de confirmar pessoalmente e na íntegra na versão on-line:
"O psicólogo clínico, que há mais de 20 anos dirige a mais mediática instituição que acolhe crianças em risco, desvinculou-se, assim do movimento que ajudou a fundar e a que deu cara, muito embora o seu discurso nunca tenha assumido totalmente a defesa do 'não'".
"A menos de uma semana do referendo, Villas-Boas quer evitar, assim, que a instituição que dirige e as pessoas que nela trabalham possa ser envolvida numa campanha que está alegadamente 'radicalizada' e partidarizada".
"Na missiva [dirigida aos mandatários do movimento justificando a desvinculação], diz que constata agora a 'necessidade de impedir interferências na liberdade de voto'".
"Assegura, contudo, que manterá as suas posições conhecidas sobre o aborto, embora defenda que seja necessário 'encontrar formas de evitar que a mulher que abortou seja estigmatizada'".
O que interessa a este post e ao impertinente comentador não é especular se Luis Villas-Boas mudou de opinião e vai votar Sim no Domingo, porque isso, graças a Deus, é algo que só se resolve no momento mágico da democracia, secreto, pessoal e inalianável, que é o encontro entre o eleitor e o boletim de voto.
O que interessa é que existe um dirigente de uma casa de acolhimento de crianças que acha "lamentável" que essa circunstância seja aproveitada para ganhar votos, e que se preocupa com o que pensam as pessoas que nela trabalham e que a ela se dirigem.
O que interessa é que, pela primeira vez na campanha, alguém diz que empenhar-se numa obra social deste tipo não implica necessariamente votar Não.
Fá-lo "por 'respeito profundo às mais de 100 mulheres que lutam dia e noite no Refúgio Aboim Ascensão' e por considerar que 'quanto ao direito à vida, no ventre de cada uma delas, essa é uma matéria das suas próprias consciências'".
A notícia é suficientemente elucidativa para que seja acompanhada dos meus impertinentes comentários, por isso seguem-se apenas os excertos, que o caro leitor fará o favor de confirmar pessoalmente e na íntegra na versão on-line:
"O psicólogo clínico, que há mais de 20 anos dirige a mais mediática instituição que acolhe crianças em risco, desvinculou-se, assim do movimento que ajudou a fundar e a que deu cara, muito embora o seu discurso nunca tenha assumido totalmente a defesa do 'não'".
"A menos de uma semana do referendo, Villas-Boas quer evitar, assim, que a instituição que dirige e as pessoas que nela trabalham possa ser envolvida numa campanha que está alegadamente 'radicalizada' e partidarizada".
"Na missiva [dirigida aos mandatários do movimento justificando a desvinculação], diz que constata agora a 'necessidade de impedir interferências na liberdade de voto'".
"Assegura, contudo, que manterá as suas posições conhecidas sobre o aborto, embora defenda que seja necessário 'encontrar formas de evitar que a mulher que abortou seja estigmatizada'".
O que interessa a este post e ao impertinente comentador não é especular se Luis Villas-Boas mudou de opinião e vai votar Sim no Domingo, porque isso, graças a Deus, é algo que só se resolve no momento mágico da democracia, secreto, pessoal e inalianável, que é o encontro entre o eleitor e o boletim de voto.
O que interessa é que existe um dirigente de uma casa de acolhimento de crianças que acha "lamentável" que essa circunstância seja aproveitada para ganhar votos, e que se preocupa com o que pensam as pessoas que nela trabalham e que a ela se dirigem.
O que interessa é que, pela primeira vez na campanha, alguém diz que empenhar-se numa obra social deste tipo não implica necessariamente votar Não.
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