Quero tentar replicar aqui, desta forma gráfica uma das sensações mais comoventes que me proporcionou a arte. Estar numa sala literalmente rodeado pelo Guernica e o Massacre da Coreia de Picasso, o 3 de Mayo de Goya e o Fuzilamento do Imperador Maximiliano de Manet.
Picasso foi um claro apoiante da causa Republicana durante a Guerra Civil espanhola e o Guernica é o seu testemunho do horror da repressão Franquista durante um dos períodos mais negros da história de Espanha. O confronto deste quadro com o 3 de Mayo de Goya, politicamente simétrico e, resulta numa censura à guerra e aos seus horrores, liberta de qualquer conotação política ou religiosa.
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