Segundo o Público de hoje, parece que o Ministério da Educação não anda a proceder de forma sistemática e organizada à retirada de crucifixos das salas de aula: apenas manda fazer isso nos casos em que existiam "queixas e reclamações que aleguem incumprimento da lei".
Não parece haver uma orientação geral dada pelo Ministério no sentido de abolir de todas as salas de aula símbolos religiosos; só se preocuparam com isso porque os chatearam, e nos casos em que os chatearam. Há, para além disso, um extremoso cuidado em procurar com que fique assente que não se trata de uma guerra ou perseguição religiosa.
Acaso seremos confundíveis com iranianos? Acaso cumprir a lei é um acto de intolerância religiosa?
Ao Ministério impunha-se que apurasse os precisos termos da actual situação de proselitismo católico, sem outra atenção ou preocupação especiais que não as que decorrem de cumprir a lei. Nem ir de mansinho, nem entrar de rompante. Proceder com a consciência limpa de que apenas se está a fazer o que há a fazer, e deixar a falar sozinhos os falsos pudicos e beatos tontos que vêm queem tudo vêem "uma cruzada contra os católicos" (perdoe-se-lhes o contraditório acto de contrição).
O Público de hoje também recupera, em boa hora, as declarações do bispo das Forças Armadas (calar-me-ei por aqui...), D. Januário Torgal Ferreira, prestadas ao DN de 5 de Outubro: "Se o crucifixo nas escolas é visto como uma pressão ou condicionamento, deve ser afastado. Não é por aí que o gato vai às filhoses."
No meio de tudo isto, haja alguém com bom senso.
Não parece haver uma orientação geral dada pelo Ministério no sentido de abolir de todas as salas de aula símbolos religiosos; só se preocuparam com isso porque os chatearam, e nos casos em que os chatearam. Há, para além disso, um extremoso cuidado em procurar com que fique assente que não se trata de uma guerra ou perseguição religiosa.
Acaso seremos confundíveis com iranianos? Acaso cumprir a lei é um acto de intolerância religiosa?
Ao Ministério impunha-se que apurasse os precisos termos da actual situação de proselitismo católico, sem outra atenção ou preocupação especiais que não as que decorrem de cumprir a lei. Nem ir de mansinho, nem entrar de rompante. Proceder com a consciência limpa de que apenas se está a fazer o que há a fazer, e deixar a falar sozinhos os falsos pudicos e beatos tontos que vêm queem tudo vêem "uma cruzada contra os católicos" (perdoe-se-lhes o contraditório acto de contrição).
O Público de hoje também recupera, em boa hora, as declarações do bispo das Forças Armadas (calar-me-ei por aqui...), D. Januário Torgal Ferreira, prestadas ao DN de 5 de Outubro: "Se o crucifixo nas escolas é visto como uma pressão ou condicionamento, deve ser afastado. Não é por aí que o gato vai às filhoses."
No meio de tudo isto, haja alguém com bom senso.
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