segunda-feira, julho 04, 2005

E se mandássemos passear certos e determinados indivíduos?

Falar das intervenções escabrosas de Alberto João é chover no molhado, e é uma actividade que muitas vezes se presta a constatar o óbvio. Nem é novidade dizer que destra foi foi longe demais.
O PSD habituou-se a ele como um cão se habitua a uma carraça, isto sem querer ser desrespeitoso (para o PSD, não para a carraça).
Mas o que têm estes pequenotes aspirantes a ditador é o serem olhados com benevolente comiseração e riso por toda a gente, enquanto vão urdindo novas formas de ter na mão os habitantes do quintal que governam.
A demagogia é um perigo para a democracia, e é só começar a ver uma quadrilha de delinquentes racistas manifestarem-se no Martim Moniz para que os ALbertos Joões comecem a achar que vale a pena dizer umas coisas assim.
A quem ouve Alberto João sugere-se que sustenha a vontade de rir e que puxe o autoclismo.

3 comentários:

Anónimo disse...

E o mais engraçado é que a seguir a essa bela intervenção, o guru madeirence atreve-se a falar em democracia...dá para ver a coerência do individuo!

Francisco Ferreira disse...

O grande problema de Portugal é a falta de coragem dos nossos políticos, aliada aos complexos de esquerda com a palavra AUTORIDADE. Se tivessemos um Presidente da Republica com coragem, ele tinha chamado o Alberto João ao "contenente" para lhe mostrar quem realmente manda em Portugal, mas ele à semelhança das pessoas de esquerda não tem a coragem para tal. Portugal precisa de Homens que façam o que tem de ser feito, e não pessoas fracas que se refugiam nas palavras "diálogo, exclusão social, relatividade e afins".
Parabéns pelo vosso Blog.

Zé Pedro Silva disse...

João Gato,

O Presidente do Governo Regional da Madeira foi eleito democraticamente, em várias e sucessivas eleições. O povo quer que ele seja o governante.
Nós achamos que ele não tem o direito de dizer "certas e determinadas" coisas.

Eu pergunto: quem é que viola a democracia? Será mesmo ele?

Caro João Gato, podemos estar a falar numa democracia iliberal. Mas a Madeira é uma democracia e o Alberto João Jardim é um democrata. Por muito que nos meta nojo a forma que ele utiliza.