No dia em que se soube que Paulo Portas vai ser agraciado por Donald Rumfsfeld com uma condecoração dos EUA por serviços prestados ao país (e que, por alguma razão, raramente é atribuída a estrangeiros), Santana Lopes dá uma entrevista à SIC na qual, enquanto mostra algumas das suas obras, dá conta de que já fez planos para a sua vida profissional depois de sair da presidência da Câmara de Lisboa: vai voltar à advocacia, que é a sua profissão (sou só eu que noto a ironia nesta declaração?), e trabalhar como consultor internacional para algumas empresas porque «enfim, nisto de ser primeiro-ministro vão-se conhecendo algumas pessoas em África, na América na Ásia», e tal.
Para a península vem mais um prémio de consolação, depois do que foi atribuído a Aznar o ano passado, embora o distinguido não seja o chefe de governo derrotado - a menos que Donny Rumsfeld saiba algo que nós não saibamos, tipo quem é que mandava no governo.
E afinal parece que não havia tanta gente a querer o mal de Santana. Agora todos o querem. Pode ser que faça de vez as pazes com a vida.
Assim é que é bonito: os amigos são para as ocasiões.
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